Após uma campanha de intensa polarização no segundo turno, a
presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo (26) e impediu a virada
do senador mineiro Aécio Neves, candidato do PSDB - nunca um candidato que
ficou em segundo lugar no primeiro turno foi eleito presidente do Brasil.
Por volta da 20h15, com 98% das urnas apuradas, Dilma tinha 51,62% dos
votos e Aécio, 48,38%. A diferença de votos era de 3,4 milhões. Essa foi a
menor diferença de votos em um segundo turno desde a redemocratização.
Antes disso, a disputa mais apertada foi em 1989, quando Fernando Collor
de Mello (então no PRN) venceu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por 4 milhões de
votos. Na época, Collor teve 53,03% contra 46,97% de Lula.
Nas outras eleições presidenciais decididas em duas etapas, a diferença
entre o vencedor e o segundo colocado foi maior. Em 2002, Lula teve 19,4
milhões de votos a mais do que José Serra (PSDB). Quatro anos depois, Lula foi
reeleito com uma margem ainda maior: 20,7 milhões de votos a mais do que Geraldo
Alckmin (PSDB). Já na última eleição, a diferença voltou a se estreitar, e
Dilma bateu Serra por 12 milhões de votos.
Com a vitória, o Partido
dos Trabalhadores vai para o quarto mandato seguido e deverá completar 16 anos
à frente do governo federal.
Em Curaçá a vantagem de Dilma foi muito mais expressiva com 83,01% dos votos válidos, enquanto que Aécio teve16,99%.
A eleição do segundo turno em Curaçá foi marcada por uma grande abstenção:25%.
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